O mundo, nos último 250 anos, desde o final do século XVIII, assistiu a uma enorme evolução da moradia, das formas de habitar.
No entanto, estranhamente, as ruas são praticamente as mesmas. Mesma morfologia, mesmo programa, mesma bidimensionalidade… Mudaram muito pouco neste período. Quase nada. São quase sempre o resto, o que sobrou do parcelamento.
Mas, e neste século XXI, o século das cidades, o século onde deixamos o aconchego ou, no mínimo, a tentativa de abrigo da unidade para encarar os desafios da conectividade plena e do compartilhamento, que será de nossas ruas? Quais serão as nossas ruas?
Valter Caldana