Pensei que depois da acachapante vitória e da conquista do direito de gerir o terceiro maior orçamento do país e um dos cem maiores orçamentos do mundo com um discurso ‘inovador’ Dória trilharia um caminho inovador.
Esta sua oPTão, seis meses depois da posse, o iguala e o prende perigosamente a um passado que todos queremos superar. E que, no curto prazo, é uma oPTão que não é boa para a cidade.
Aliás, para além de Dória, que nem político é, eu continuo não entendendo esta verdadeira mania obsessiva de colocar o PT todo o tempo no centro do debate político do país… ele escorrega, cai, vai para a periferia do debate, se afunda e pronto, imediatamente alguém o recoloca no centro… Não consigo entender, mesmo, esta estratégia…
Em que momento alguém vai se dispor a nos colocar uma agenda positiva para discutir?
Como eu já disse, temos dois modelos.
De um lado um arremedo de Estado Provedor
De outro um arremedo de Estado Liberal ou Mínimo
Mas, dentro destas duas visões de mundo há projetos, há nuances,
há prioridades, há métodos, há critérios, há interesses, há agentes…
Enfim…
Quem e quando vai propor uma conversa produtiva com a sociedade, considerando que estamos próximos de uma eleição histórica, se houver.
Valter Caldana