Vale o escrito?

No Brasil, como se sabe, Leis pegam ou não pegam. As que impedem corrupção, por exemplo, pelo jeito não pegam…

Mas, uma “lei” que pegou e sempre valeu é a popular “vale o escrito”.

Pois bem, nem quero muito polemizar, muito menos com o Modesto Carvalhosa, mas me parece que a turma que pede o voto impresso está totalmente equivocada. Quanto mais manipulação, maior a possibilidade de fraude.

A fraude eletrônica é possível? Parece que sim, se a urna vier “batizada”, com votos dentro dela. Ou seja, o complô deverá necessariamente envolver o TRE, no mínimo.

Já a urna física pode ser fraudada em todo o processo e por qualquer pessoa que a manipule, em qualquer uma das etapas, como era antigamente, quando havia desde urnas arrombadas, votos não assinados pelos mesários (enfiados nas urnas), urnas boiando nos rios e córregos…

Ou seja, o voto impresso traz tudo isso de volta. Aí mineirim pede a recontagem, não vai bater com o que tem na urna (pois o saco onde estão os votos impressos foi fraudado ou violado) e, pimba! Impugna a urna. Esta será a fraude coqueluche da eleição… A mais prática.

Valter Caldana

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