Perdeu playboy

Desde o início de 2015, com a bravata de Aécio e o início do apoio às pautas bomba no congresso que tenho dito que as forças políticas que supostamente têm grande responsabilidade com a construção do futuro do país, sobretudo uma que tem bico e asas, preferiram um atalho, um perigoso atalho, que ajudou fortemente a nos colocar onde estamos.

Neste atalho estas forças não só não foram, como esperavam, chamadas a assumir o comando do país depois que o outro, o corró, o comum fez o serviço sujo, como foi defenestrada de lá e, no percurso, se desmanchou, desmilinguiu, esboroou. Haja visto o comportamento de seus líderes pré e pós eleição de 2018, os resultados obtidos pelo(s) seu(s) candidato(s) à presidência e a quantidade e a qualidade da bancada que elegeu para o parlamento.

É o famoso perdeu playboy. E, com ele, perdemos todos. Perdemos a chance de discutir projetos alternativos, perdemos a chance de ver um ciclo se encerrar naturalmente, ainda que melancolicamente para quem estivesse no poder, em especial o PT.

Alternância, vitórias, derrotas, aprendizados.
Aprendemos o quê? Construímos o quê?

Valter Caldana

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