Manda quem pode, obedece quem tem juízo

ou o nascimento de um outro Brasil.

A coisa mais significativa que aconteceu na política brasileira desde a queda de Dilma e a prisão de Lula foi um general mandar FHC calar a boca (leia aqui).

Se não está claro para a sociedade que do ponto de vista político e simbólico são três episódios que definem a História e constroem o presente, não é por que ela não entendeu nada. A naturalização do fato ignifica que isto é o que ela quer.

O ensurdecedor silêncio em torno de FHC é a resposta obediente à ordem do general e mostra que a derrota e o isolamento da Nova República agora estão completos.

Acabou a transição.

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Vale lembrar deste momento nos idos de 1985 quando, num episódio semelhante, ACM lavrou a certidão de nascimento da Nova República (veja aqui).

Valter Caldana

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