Reforma ou demolição?

Não há a menor dúvida que o Brasil precisa fazer uma reforma política, uma reforma tributária, uma reforma trabalhista, uma reforma administrativa e uma reforma da previdência. Precisa também fazer uma reforma no judiciário.

Porém, é impressionante como se vem confundindo cortes com reforma.

Tirar pedaço não é fazer reforma. Cortar não é economizar. Cortar é cortar.

Reformar é reformar, demolir é demolir.

Economizar é fazer mais gastando o mesmo ou fazer o mesmo gastando menos. Isto é economizar…

Reformar é alterar as estruturas, atualizá-las, não para que sejam mais econômicas ou para que sejam mais eficientes. Mas para que consigam dar respostas à necessidades contemporâneas.

Se isso for atingido, elas certamente serão mais eficientes e gerarão economia.

De resto, cortar nada mais é do que… cortar. Ter menos. Só isso.

Continuo não entendo por que a lógica das reformas não seria 1 – política (incluindo a rediscussão do parlamentarismo), 2 – tributária (incluindo o pacto federativo), 3 – administrativa, 4 – trabalhista (focando nas novas relações entre o capital e o trabalho e as novas configurações do emprego), 5 – previdência.

Valter Caldana

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