O ministro foi para o governo defender e implantar um projeto, segundo penso, pouco elogiável. Mas, como toda pessoa que está acima de suas pernas, em momento de crise se mostrou sóbrio, razoavelmente sereno, priorizou uma visão técnica humanista da situação de crise e ouviu a estrutura do ministério. Não se dispôs a arroubos tolos ou isolacionismos inconsequentes e improdutivos.
Não acho que ele tenha mudado suas opiniões estruturais sobre o sistema ou as políticas públicas de saúde. Nem teria porque. Mas acho que ele faria um bem a ele mesmo se pegasse o chapéu e fosse para casa cuidar dos seus e dos negócios dele. Enquanto está com o cacife cheio e com todos nós o agradecendo.
Valter Caldana