Há um desvio metodológico no pensamento liberal brasileiro, que em geral é pouco profundo, que é grave. De modo geral se confunde gasto com investimento e se parte do princípio que o Estado é incompetente e não tem dinheiro.
Digo isso por ter ouvido há pouco a jovem candidata a prefeita, que tem apresentado um trabalho muito consistente, dizer que a cidade não tem como pagar a tarifa zero.
Não é bem assim. Não se trata, como sempre, de ter ou não ter para pagar. Se trata de saber o que pagar, por que pagar, quanto pagar e para quem pagar. Se as respostas forem coerentes e consistentes com us objetivos gerais para a cidade e com o PROJETOS, na escala humana, a serem implantados, o dinheiro haverá.
Como há hoje 5.000.000.000 cinco bilhões para subsídio direto à tarifa, que ainda é complementada pelo suado dinheirinho de trabalhadores e patrões.
Portanto, não é falta de dinheiro. É fragilidade dos projetos, principalmente como vem sendo aventados. Parciais e incompletos.
Estamos a meio passo de estragar uma ótima ideia e uma importante proposta
Desde o ano passado tenho alertado para o fato de que esta discussão seria feita de modo invertido. E está.
Valter Caldana