Vivemos em uma cidade cuja prioridade das últimas administrações tem sido sua venda.
Parafraseando uma famosa loja de doces, temos no mercado uma cidade aos pedaços.
De terrenos com valores estratégicos incalculáveis e irrecuperáveis como o Campo de Marte e o Anhembi à imaterialidades como a nossa História, nossa brio e nossa honradez, através da venda do nome de logradouros, edifícios e equipamentos públicos. Isto, passando pela venda das vagas de estacionamento na incompreensível regra do ‘$ por cada’.
Não vai aqui uma queixa, apenas uma constatação. Esta é a visão hegemônica entre os que mandam e a opção das maiorias que os elegem.
Este preâmbulo todo serve apenas para introduzir um assunto e uma pergunta, cuja resposta talvez esteja no portal da transparência e, me desculpando antecipadamente, confesso que não consultei.
Quanto a prefeitura está recebendo pelo aluguel de parte significativa da praça Charles Miller para abrigar o canteiro de obras ali instalado?
Ou vendeu?
Valter Caldana