AO PLANO O QUE É DO PLANO

Entre boas e más soluções, política é assim.
Para o populacho, o vulgo, eu, enfim, Tebet no planejamento parece ser má ideia. Bem ruinzinha mesmo. Ela está ávida por ‘entregar’ serviço. O que é bom, é ótimo! Ou seja, parece que teremos a coisa boa no lugar errado. Mas, vai saber, não é?
Me parece que comandar o planejamento de um país demanda visão de longo prazo, de médio prazo e, de fato, bem pouca visão ou obrigações de curto prazo.
Demanda espírito público e criatividade. Demanda boas equipes, demanda liberdade de pensamento e enorme capacidade de ouvir. Para que se possa ouvir ótimas, boas, más e péssimas ideias. Demanda uma cultura geral enorme, conhecer muita História geral e do Brasil, assim como enorme tem que ser sua capacidade de ligar ‘lé com cré’. Passado, presente e futuro.
Eh preciso ter a capacidade de formular políticas e fazer PLANOS, não programas de ação. Para estes, os programas, os projetos e as ações, existe um monte de ministérios e secretarias.
Como a última ditadura nos tem espreitado, e os fantasmas dos modelos de gestão usados por ela continuam rondando armários e ministérios Brasília afora, citei outro dia Mário Andreazza.
Vou citar aqui, agora, então, um outro nome, em campo ideológico similar mas operacional oposto: J.P. dos Reis Velloso. Que, a seu modo, na sua posição no espectro político, soube entregar, ao plano, o que é do plano.

Valter Caldana

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