Parece que o fantasma do operativo ministro (Ten. Coronel) Mário Andreazza, que atuou com extrema eficácia no Ministério das Cidades nos governos Lula e Dilma, continua bastante atuante.
O maior problema, entre tantos, é que este tipo de perpetuação do atraso se dá em detrimento de soluções contemporâneas e estruturais nas áreas urbanísticas e tecnológicas, portanto ambientais e sanitárias. Ou seja, na sobrevivência, na qualidade de vida, na dignidade. Na construção da Cidadania.
Continuo desejando todo o sucesso possível e imaginável para as equipes que assumirão os desafios. Acompanhei a transição e sei que serão boas e competentes e espero ver nelas amigas e amigos, colegas e professores e, sobretudo professoras
, como vi nas gestões anteriores, com as quais colaborei no que foi possível.
Mas, saber (e se lembrar) da História é fundamental para se andar para frente. A memória dentro da máquina pública tem características indeléveis e implacáveis.
Daí vem tantos ectoplasmas em ação, tantos fantasmas nas cidades.
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PS. Torcendo aqui para estar dando um fora sem tamanho.
PS.2 Para quem não entendeu a relação, o Ministério das Cidades é uma versão contemporanea do antigo Ministério do Interior, do qual Mário Andreazza foi ministro no Governo Figueiredo (depois de ter sido por longo tempo ministro dos transportes de Medici) e de lá saiu candidato a presidente da República com o apoio do então presidente. Perdeu na convenção da Arena para Paulo Maluf, outro político conhecido como grande ‘tocador’ de obras.
Valter Caldana