Quando um não quer, dois numbriga?

Vamos ousar pensar ao contrário, exercício muito prático em questões de cálculo, de matemática avançada e geometria, filosofia e, não raro, política:
Dilma insiste com Mercadante (por quem nunca nutri especial simpatia), com Cardozo (por quem já nutri alguma simpatia quando vereador) com Janot (de quem nem me atrevo a falar nada), que até onde sei estão garantindo a continuidade das investigações e resistindo à investidas contra as mesmas que vêm de todos os lados. Pois bem…
Dilma assume, e insiste, em um ministro e uma política econômica que reconhece e desnuda seus erros na prática e assume um programa (transitório?) econômico que irrita e deixa uma amarga sensação de traição em milhões de seus eleitores, dando razão ao discurso oposicionista. Pois bem…
Dilma peita o Legislativo, por convicção e por in”habilidade” (incompetência?) política, em seus dois mandatos, e perde o apoio de todas as raposas do Congresso e de sua zona orbital, incluindo aí seu criador Lula e em boa medida de seu partido de adoçao, o PT, que permanece num silêncio sepulcral (silêncio contundente e assustador para quem conheceu o PT desde a fundação…)
Dilma é a Presidente eleita legitimamente em votação direta e secreta para governar o país nos próximos três anos e meio.
Vivemos (infelizmente, já que sou um parlamentarista convicto) num regime único de presidencialismo de coalizão, que abre portas para a corrupção… Pois bem…
Com quem estamos brigando? Com quem devemos brigar? Por que? Por quem?
Valter Caldana
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