Por um triz

Da série a vida é um sopro

cenários que estavam ao alcance das mãos mas as mentes refugaram
ano: 2013
contexto: bastidores políticos obscuros de brasília e arrabaldes
objeto: eleições
objetivo: poder
personagens: os de sempre

cena 01 – O PT abre mão de ser cabeça de chapa no estado de São Paulo, coloca Temer e o PMDB para concorrer com Geraldo e fica “apenas” com a Vice, que poderia ser Mercadante ou a recém pemedebesta Marta.
cena 02 – Concretizada a cena 01, o vice de Dilma poderia ser o Eduardo Campos, já mordido pela mosca azul.
cena 03 – a eleição não terminaria empatada, com vitória clara da candidata oficial.

Pequena variação, para plateias mais atentas

cena 01 – O PT abre mão de ser cabeça de chapa no estado de São Paulo, coloca Temer e o PMDB para concorrer com Geraldo e fica “apenas” com a Vice, que poderia ser Mercadante ou a recém pemedebesta Marta.
Cena 02 – Eduardo Campos sossega o facho e “se contenta” em ser o Senador com maior número de votos do Brasil e ganha quatro anos e estrutura para rodar o país, se fazer conhecido, consolidar seu partido e sua liderança para ser um candidato alternativo viável em 2018.
cena 03 – Concretizada a cena 01 e a 02, o vice de Dilma poderia ser alguém como o Coutinho da Paraíba, ou mesmo alguém menos “carimbado” do próprio PMDB.
cena 04 – a eleição não terminaria empatada, com vitória clara da candidata oficial.
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Nestes dois cenários teríamos algumas vantagens correlatas muito significativas para o nosso conforto cidadão.

> não veríamos de modo tão pornográfico as entranhas mais funestas de nosso sistema político, na linha do que o que os olhos não vêem, o coração não sente (tem pai que é cego…)
> Marta ou Mercadante estariam acomodados e sossegados porém afastados do centro das decisões (nos deixando livres dos dois por um bom período)
> Talvez o PSDB não ganhasse a eleição em São Paulo ou certamente não tão facilmente, o que o obrigaria a se rever por inteiro e a expor suas próprias chagas, atitude vital para sua recuperação e sobrevivência.
> O MDB estaria no governo de três estados importantíssimos da federação: RJ, SP e RS… obrigando-o a ser vidraça.
> A eleição presidencial não terminaria empatada, eliminando a chance dos perdedores fazerem o papel ridículo que fizeram ao longo do ano. Teriam sido obrigados a se reorganizar, rever suas propostas e seus discursos e lutar por eles junto à sociedade, preparando-se para os pleitos de 16 (municipais) e 18 (gerais)

Mas… a História não quis assim, como não quis Tancredo presidente, como não quis Covas presidente, como não quis, graças a Deus, Silvio Frota derrubando o Geisel… ehehehe

O resto é conjectura.

Valter Caldana

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