Líderes, onde estais que me abandonam…

Eu tenho mesmo que ver o Aécio e o Freire fazendo papagaio de pirata (com ares de “nossa, este é bom!”) para o Caiado num momento em que o Brasil precisa não de mais alianças circunstanciais (ou não são?), mas sim de posicionamentos seminais?
Lideranças de minha pátria, digam a que vieram e o que propõem…
Depois vejam onde se acomodam.

Quem precisa de aliança, neste momento, é a situação, responsável pela governabilidade e por fazer serem respeitados os seus 51,5% de votos.
As oposições, se inteligentes forem, se reorganizam cada qual em si mesma e mostram suas caras, suas identidades e vão a campo, à sociedade, se reposicionar para a próxima eleição, que é daqui a um ano e meio (cuja campanha é daqui a um aninho…) para conquistar o direito de nos dirigir.

E o PSDB que não se iluda… o poder não vai cair no seu colo de novo – o PMDB é outro. E acho que está na hora de dar graças por não ter conquistado os quatro anos pós FHC pois o grau de insolvência poderia ter sido este mesmo que estamos vendo no PT, fruto destas convivências desvairadas e sem critérios ideológicos ou programáticos.

Oposições, disputem a hegemonia do processo futuro, muito mais efetiva do que a disputa da primazia de carregar a alça da frente à esquerda do caixão, sobretudo se não tiver como controlar quem são os outros cinco a carregá-lo.

Valter Caldana
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