Parabéns

Há muito tempo não tenho participação ativa na política profissional.
Mas, também há muito tempo se luta e se lutava para a criação de um Conselho próprio que mudasse suas atividades fim e o modo de gerir e manter suas atividades meio. Pude participar direta e indiretamente de muitos esforços para que isso viesse a acontecer.

É claro que como toda criança o sistema CAUs ainda é frágil e precisa de cuidados constantes. Assim como toda criança ele também precisa ser educado. Bem educado, para que incorpore valores éticos e deontológicos da mais absoluta generosidade, expressando acima de tudo seu compromisso com o espírito público, com a sociedade (principalmente aqueles que mais precisam da solidariedade e da qualificação técnica e artística para superar as agruras da miséria) e com a valorização, a produção e reprodução do conhecimento.

Cabe ao CAU usar sua força e o destemor que caracteriza os jovens e radicalizar na implantação destes compromissos.

No entanto o CAU, como eu já disse, merece atenção redobrada. Cotidiana, permanente. Este momento de sua jovem existência é delicado. Ainda mais porque o Brasil também vive momento delicado.

O sistema eleitoral (cuja materialização dos resultados frustrou tanta gente), as despesas com atividades meio, o tipo de fiscalização que deve exercer, os compromissos que deve assumir…
Tudo isto está em aberto, em construção. Muito a fazer.

Não obstante, tenho o prazer de ter sido um, entre tantos, que defendeu veementemente desde sempre (no período quase jurássico em que fui conselheiro do IAB e seu representante no CREA) que parte do orçamento do nosso futuro CAU fosse destinado a atividades de pesquisa e a publicações.

Por isso é um prazer especial reproduzir este post do meu amigo Gilberto Belleza que soube levar adiante em sua gestão este e outros desejos e projetos de tantos entre nós, em pouco tempo.

Que esta seja uma política irreversível e permanente. E que outras conquistas, ainda maiores e mais estrondosas aconteçam.

Por hora, parabéns Belleza!

Um abraço.

Valter Caldana

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