É mais fácil perder

ou de como se transforma uma vitória em derrota

o Brasil nas copas - fonte BBCEm tempos de (não vai ter) Copa do Mundo, uma constatação que diz muito a nosso respeito e a respeito de nossas reações ciclotímicas, que geram uma certa incapacidade de entender o que de fato acontece à nossa volta (nos prendendo no mármore do inferno, ainda que às vezes a gente até ache que está fresquinho…)

Desde 2014 que escrevo isso… vai ter copa (e teve!!!) e fomos muito bem!!! Em todos os aspectos, inclusive no futebol!

Você se tocou que o resultado de 2014 foi o melhor resultado da seleção em uma copa desde a última vez em que fora campeã, esta sim uma efeméride atípica?

Pois bem, … a sensação nacional é de derrota plena. Como se nada tivesse funcionado, como se aeroportos tivessem entrado em colapso, aviões caído, bombas explodido, luzes apagado, hotéis abarrotados, estrangeiros assassinados…

Ah! o 7×1… o 7×1, humilhante, se chama risco do jogo. Algo que o país que inventou o Liberalismo de Estado não consegue entender. Risco do jogo. Jogo se ganha, se perde, se ganha bonito, se perde feio… Risco do jogo, risco do negócio. A Alemanha, naquele momento, pasme, não era a mamãe, não era o governo, não era o Estado… Tampouco o eram a Holanda na semi-final.

Mas, ainda assim, fomos o 4º colocado, honrosíssima posição. Excelente resultado. Que somos incapazes de fruir e usufruir…

O Brasil não é, definitivamente, para amadores.

E vai ter copa!!!

Valter Caldana

This entry was posted in cotidiano. Bookmark the permalink.

Deixe uma resposta