A velocidade e, sobretudo, a facilidade com que ocorreu o desmonte das conquistas social-democratas do período FHC/Dilma (sem falar na felicidade da aceitação), a anulação de mínimas políticas públicas de consolidação de um projeto nacional emancipador e a escolha, em primeiro turno, do candidato a defender o desmonte com mais truculência associadas ao quadro eleitoral do pleito que se avizinha, completamente dominado pela pauta segregadora, patrimonialista e violenta, dizem que a agenda que está aí colocada em prática é uma agenda de afirmação, não de negação. E é hegemônica. Não há conformismo. Há uma plena e contundente, indisfarçável incapacidade de reação da minoria.
Valter Caldana