A justiça, a pedido de entidades da sociedade civil, paralisou o processo de revisão da Lei de Zoneamento de São Paulo.
Sinceramente, não gosto da judicialização de questões de arquitetura e urbanismo. Ainda que neste caso me pareça que a decisão judicial não poderia ser outra.
No entanto, creio que a Câmara do Vereadores, neste período natalino, conseguiria um monte de indulgências plenárias, mas um monte mesmo, se rejeitasse in totum e de ofício a proposta enviada pelo Executivo. Rejeição no mérito pela inoportunidade.
É lamentável que ainda tenhamos que conviver com compromissos eleitorais submetendo equipes técnicas de grande competência a este tipo de coisa.
Esta revisão era equivocada há dois anos, quando foi atabalhoadamente anunciada pelo ex-prefeito, afoito em liquidar débitos políticos.
Agora então, ela é mais do que inoportuna, é indesejável.
Acorda prefeito!
Valter Caldana