O que se fez, e ainda se pretende fazer, com a Embraer foi uma operação de venda da empresa, não foi uma parceria nem uma aliança estratégica parcial ou global.
Ou, de outro modo, se parceria fosse poder-se-ia dizer que foi uma do pé com os glúteos, como no caso da Brahma com a Antárctica, onde sobreviveu o imbatível guaraná e alguns rótulos históricos da segunda.
Ou seja. Se forem feitas parcerias, lembrando que a Embraer já é uma empresa global (vide asas e turbinas) e com parcerias tecnológicas e compras em várias praças do mundo, a conversa é uma e eu obviamente altero minha percepção.
Mas claramente não é isso.
A Boeing estava pagando 1,25 Copacabana Palace pela empresa com porteira fechada. Porteira fechada. E assumindo o controle estratégico e a gestão.
Insisto, compra não é parceria.
Valter Caldana