Ontem estive no Theatro Municipal, obra de Ramos de Azevedo, o arquiteto de boa parte dos edifícios públicos do início do século XX em São Paulo.
Comemorava-se a data nacional italiana. Comemorava-se, acima de tudo, a reabertura do teatro.
O pouco que sei de música e o gosto pela arte adquiri, em boa medida, ali, nas manhãs de domingo, com amigos da EEPSG Fernão Dias Paes, levados (da breca) pela Dona Lea, nossa professora de música que um dia pediu para levarmos uma fita cassete do Rick Wakeman na aula e ela levou uma do Liszt…
Era grátis, era uma aventura, íamos de ônibus urbano, da CMTC. O encontro era na escadaria e a entrada neste teatro era, para todos nós, uma sensação inenarrável!
Lá ouvi a quinta e a nona, aprendi a segurar a tosse, lá ouvi Santos Futebol Music, lá um colega foi maestro por alguns minutos…
Ontem, ao entrar no Theatro, a sensação foi a mesma, e continua inenarrável…
A prosperidade economica nos bate a porta, aliás já adentrou em boa parte dos lares brasileiro, o que ainda nos falta é a prosperidade cultura e para isso temos um longo caminho, mas acredito que o mais importante é estar no caminho, e ao meu ver, estamos!
Parabéns pelo Blog.
interessante notar o volume de perdas: cmtc, progrmação cultural e aulas de artes para crianças de escolas públicas e, sobretudo, professoras dedicadas.