GRITOS E SUSSUROS

A fábrica de intrigas nos dá conta em manchete de que acabou a lua de mel do setor cultural com o governo.
Acho que alguém não entendeu que setor cultural que dorme com governo pode até ser setor, mas não é cultural.
A conversa é longa, e envolve gritos e sussurros.

Valter Caldana

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MONOPOLISTA

Contrato da ordem de 500 milhões de dólares, mais de 3.000.000.000 bilhões de Reais para a compra de novos trens para o metrô de São Paulo.
Vencido pelos chineses da CRRC que já tem outros contratos de fornecimento de trens com SP e outros estados brasileiros, além de ser a dona do TIC (apesar de até 90% do dinheiro ser público), se informa que os “veículos” serão fabricados na China.
Lembrando da antiga e brasileira Mafersa à francesa Alstom, que tem fábrica aqui, é tudo muito triste. Não pela vitória chinesa, mais uma, mas por não serem fabricados aqui. Virão prontos. Vai soja, vem vagão, permanecem estagnação tecnológica e menos empregos qualificados.
Desnacionalização associada com privatização ideológico-estabanada dá nisso.
O Brasil, com a justificativa de se defender dos esquerdistas socialistas e dos comunistas, implantou o Capitalismo Monopolista de Estado com o militares, de 1964 a 1985, e, depois, inventou e implantou o Capitalismo Monopolista Privado e Internacionalizado, a partir de 1994.
Neste período, nunca conseguiu entender que o maior problema não está nem no Capitalismo, nem no De Estado, nem no Privado.
Está no Monopolista!
…..
Em tempo: monopólios financiados, construídos e garantidos com dinheiro público!
Valter Caldana

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PAZ UNIVERSAL

A cada dois anos é a mesma coisa. Na falta de assunto melhor se fica tentando ver simbologia e significado nas ausências em festas de posse. Agora o tema é que governador e vice não estarão na posse do prefeito da capital…
Enfim. Alguém já parou para pensar que posse em 1⁰ de janeiro é ideia de jerico de quem tem TOC?? E que chega a ser um desrespeito conosco, visto que também estamos com nossas famílias e amizades e prestamos menos atenção do que deveríamos em cerimônias tão importantes?
Isto faz parte deste movimento de burocratizar, cartorializar e afastar da população o processo eleitoral.
Até os conselhos, CAU e CREA, normalmente nada sensatos, resolveram esta questão adequadamente.
Enfim, qual o problema das posses serem em 15/01, no Rio 20/01, caso paulistano 25/01 (também tenho TOC)…
E, para terminar, o governador e o vice não estarem não é nenhuma crise política. É apenas sinal de qua ambos, como todos nós, inclusive os prefeitos eleitos, temos mais o que fazer no dia da Paz Universal.

Valter Caldana

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CAMINHO

O ônibus foi para 5.00, o trem para 5.20 e os ônibus metropolitanos para “algo em torno de”.
Depois eu perco o meu tempo estudando cidades inteligentes…
A cidade é inteligente. Na outra ponta o cidadão, que tem que entender e conviver com esta bagunça, é inteligente.
O problema, claramente, está no meio do caminho

Valter Caldana

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SIMPLES

O transporte por ônibus em São Paulo é privado há muitas décadas, desde a gestão Paulo Maluf.
A eletricidade em São Paulo é privada há várias décadas, desde 1999.
Nós respiramos um ar ruim em boa medida por conta de nossa frota de ônibus ser movida a diesel.
As empresas de ônibus, privadas, dizem que não eletrificam os veículos porque a Enel, privada, não fornece energia.
Diante deste quadro e do auto proclamado privatismo de nossos governantes me pergunto: ao poder público compete fazer o quê?
Me parece que a resposta mais óbvia seria: nada!
O Estado não tem que intervir.
As forças do mercado e a livre concorrência entre as empresas privadas de ônibus e entre as empresas privadas fornecedoras de energia elétrica, buscando fortalecer seu posicionamento e seus lucros, encontrarão a solução para nos prestar o mais eficiente e o menos poluente serviço, possibilitando que tenhamos um transporte melhor e mais barato, e que economizemos também na área da saúde. Seja no hospital (SUS), seja na farmácia.
É tão simples.
SQN
Ao Estado eleito Liberal que privatizou todos os agentes acima caberia regular, dizem.
É contraditório, mas vá lá.
Aí vem a regulação.
O Estado dá mais prazo para tudo ficar como está.
E, neste meio tempo, paga a conta da compra de veículos, garante operações financeiras, faz dívida em nosso nome, abandona alternativas tecnológicas nacionais e dá subsídios de bilhões de dólares.
Difícil. Mas, ainda simples.
….
PS. Continuo com a campanha
O que nos falta é capitalismo.**
Capitalismo na veia!!

Valter Caldana

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