Se somada a violência desmesurada e desproporcional com claro objetivo “pedagógico” da PM (ou seja, saibam todos quantos estas cenas virem que se vierem a se manifestar ou a reagir “contra tudo isto que está aí” apanharão ainda mais assumindo, inclusive, o risco de perder a vida, começando pelos olhos) com o do jovem coronel infiltrado na organização das manifestações, o que temos? Qual o nome disto? Vamos ficar discutindo semântica e significado de palavras enquanto nos comem, de novo, as liberdades individuais e coletivas?
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Vejamos, bastam estas duas coisas, porrada de um lado, espionagem e invasão de privacidade de outro!!
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O melhor que poderia nos acontecer neste momento é que o Exército assumisse que a operação Tinder foi um erro, uma coisa de seus próprios aloprados sob a supervisão do comando. Sim pois, do contrário, o que se terá é a prova cabal de que grupos para militares voltaram a atuar na política, usando a estrutura da força à revelia das ordens do comando..
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Será que não sobrou nada nem ninguém além da minoria derrotada para perceber que isto é, sim, uma ruptura constitucional gravíssima? Que não é um episódio, é uma prática sistêmica? E que os atuais detentores do poder do Estado estão, agora sim, se sentindo à vontade para fazer o que bem entendem seja através de seus agentes políticos, que votam que urubu é galinha, seja através de seus agentes armados, que já estão prendendo ilegalmente?
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A turma que apóia tudo isto que está aí não está brincando com fogo, nunca esteve. Estava mesmo era preparando o incêndio… Tocou fogo no armazém faz tempo.
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Romper o contrato dos contratos, passar por cima do resultado de eleições diretas e democráticas, nunca, nunca poderá gerar coisa boa.
Valter Caldana