Muito bem.
O exército quer armas e veículos. Há de querer também computadores, instalações, formação de pessoal, treinamento. O exército quer para a segurança o que a segurança precisa para funcionar e nós precisamos, neste quesito, para viver.O problema não está no que quer o exército.
O problema está em por que se deve ter um aparato de segurança afiado…
No nosso caso, é para reprimir os efeitos do estrago causado pelas carências em todos os outros setores também essenciais à manutenção da vida com qualidade, educação à frente.
O fato inconteste é que quem não constrói escola, constrói presídio.
Volta a questão de Hildegard Angel: o que seria do Rio, e do Brasil, se os CIEPs não tivessem sido destruídos? Imagine que todo cidadão carioca de até 35 anos teria estudado, sido alimentado e medicado numa escola em período integral.
De FHC a Dilma, nenhum deles merece perdão por não terem feito uma revolução na educação de base no Brasil.
Valter Caldana