Aumentos marginais

Ainda sobre a extensão da marginal, pretendida pela Prefeitura…

Ela não será um grande problema se for projetada como uma avenida urbana e não como uma auto-estrada. Como tal ela trará consigo áreas para pedestres caminharem e estarem, comércio e atividades outras, pontos de ônibus e outros meios de transporte coletivo, muita vegetação e um interessantíssimo e criativo sistema de drenagem que poupará o rio, diminuindo drasticamente o volume e a velocidade de chegada de água pluvial, de água servida, efluentes outros (inclusive industriais, ainda presentes em monta na região).

Assim, ela poderá ser o parâmetro, o exemplo de como ficariam as demais marginais quando reurbanizadas num futuro próximo…

E, claro, no mais tradicional espírito “CHEGA DE FAZER RUA SEM FAZER CIDADE”, deve ser projetada não apenas do ponto de vista de sua geometria viária mas em conjunto com a ocupação proposta e prevista (densidade e incomodidade, geração de emprego e renda) em pelo menos 250m a 300m bairros a dentro.

Fica ainda uma perguntinha…

Dá para aproveitar e incluir no preço da obra as passarelas de ligação das estações da CPTM com o outro lado do Pinheiros?

Sim, por que se elas existissem uma boa parte (todos, 90%, 80%, 50%) dos ônibus que hoje atravessam o rio para deixar as pessoas nas estações do lado “de cá” poderiam não atravessar.

E, então, economizariam tempo, combustível, poluição, pneu, etc, etc, etc… e etc, etc, etc…

Vamos fazer a cidade do século XXI ou vamos continuar fazendo a cidade da primeira metade do século XX?

Capisce? Tem chance de acontecer?

O tempora! O mores!

Valter Caldana

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