Depurando o voto II

Ainda na linha da depuração do voto…

Já vimos que no quesito corrupção a coisa não andou. Pois bem, então vamos a outro motivo para votar no novo Collor: o país não aguenta mais tanto Estado, que venham reformas liberais.

Vejamos… o candidato Bolsonaro, político e militar por formação tem um histórico de intervenções, declarações e ações, inclusive desta semana, que o colocam em rota de colisão cm praticamente todas as reformas liberalizantes que se prega serem necessárias e que se tentou fazer por aqui, em especial as que mexem com interesses corporativos.

Ah! Mas ele tem o Paulo Guedes por trás!

Mmmm, vejamos. Isto equivaleria, então, a dizer que ele é um ventríloquo, um pau mandado, um poste com patente, que vai assinar o que o seu ministro da fazenda bacanudo mandar ele fazer…

É sério que alguém que tenha aplicações de mais de um milhão confia, acredita ou apoia isso?

É sério que você, meu amigo, que adoraria ter aplicações de mais de um milhão mas que mesmo nos tempos de bonança e gastança do Lula e Dilma não conseguiu sequer uma poupança de 100 contos acha mesmo que ele vai reformar a previdência, o sistema bancário e outros, acabandoncom cartéis, monopólios e privilégios?

Mas, deixando as poupanças e aplicações de lado, voltemos à depuração…

Você votaria num pau mandado? Seu candidato vai obedecer ordem de ministro? Em quem você está votando? Nele ou no ministro que ele poderá demitir ao primeiro sinal de crise de popularidade (ele é um populista, não um estrategista, lembra?

Ué, mas o Haddad também não é um ventríloquo, um poste com diploma? Complicou de novo…

Vamos arrumar outro motivo para justificar o voto por que a tese do pau mandado também falhou.

Valter Caldana

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