porrada no rolete

Dias atrás eu reclamava aqui (“esbrontolava”, como dizia minha avó…) da violência física direta do aparelho repressor do Estado como prática cotidiana, gerando um ciclo vicioso do qual as maiores vítimas somos nós mesmos.

Acontece que nos grandes centros, sobretudo em São Paulo, o aparato de segurança do Estado não consegue tratar de nehuma questão que não seja com violência física direta – carga leve, moderada e intensa – incluindo-se aí, definitivamente, os conflitos sociais que são muitos e serão maiores, cada vez maiores, enquanto não houver uma reforma urbana decente, contundente e que privilegie o cidadão no desenho da nova cidade.

Não se trata, portanto, de defender bandido, assassino ou adolescente mal-criado… mas se trata de exigir do Estado remédios contemporâneos para problemas contemporâneos.

A Estado matar 12 pessoas numa única noite numa cidade como Campinas… manter presos com crimes e periculosidades distintas amontoados nos mesmos lugares… ou bater, atirar e jogar bombas em adolescentes cheios de energia são, sim, a mesma coisa.

Para falar a linguagem dos meus amigos liberais, é entregar um serviço de século XIV ou XV no século XXI… Eu quero um serviço de século XXI para problemas de século XXI.

Enfim, simplificando, o Estado de Direito vale para todo mundo ou não?

Se não, para quem vale?

Constituinte independente e autônoma já!

(e para esbrontolar de vez, abaixo o minhocão, a cidade para o cidadão… risos)

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rolezinho desde 2000 – o filme

a função dos shoppings a cidade

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