O ministro foi para o governo defender e implantar um projeto, segundo penso, pouco elogiável. Mas, como toda pessoa que está acima de suas pernas, em momento de crise se mostrou sóbrio, razoavelmente sereno, priorizou uma visão técnica humanista da situação de crise e ouviu a estrutura do ministério. Não se dispôs a arroubos tolos ou isolacionismos inconsequentes e improdutivos.
Não acho que ele tenha mudado suas opiniões estruturais sobre o sistema ou as políticas públicas de saúde. Nem teria porque. Mas acho que ele faria um bem a ele mesmo se pegasse o chapéu e fosse para casa cuidar dos seus e dos negócios dele. Enquanto está com o cacife cheio e com todos nós o agradecendo.
Valter Caldana
Não se confunda.
O saudável e criativo uso de apoio tecnológico no processo de ensino-aprendizagem não é EAD. Não discuta um como se fosse a outra, e vice versa.
Isto que seu filho está vivenciando é um enorme esforço de escolas e professores, e dos estudantes, para manter, com o uso de toda tecnologia disponível e acessível, as qualidades do ensino presencial. Está-se usando intensamente todas as ferramentas de apoio, que de resto em muitos casos já eram usadas. E se não eram, deveriam ser. E vai aí um puxão de orelha em quem não usava.
Porém, não perca de vista que a questão central na discussão do EAD é o “inveisdê”, ou seja, é a substituição das relações diretas, simbólicas e sensíveis de troca que se estabelecem no processo de ensino-aprendizagem por uma alimentação ao estudante de conteúdos limitados e unidirecionais de uma forma também unidirecional e limitada..
Num país pobre, enorme e carente de formação e treinamento em todas as áreas e todos os niveis, o EAD merece seu espaço, tem função estratégica e deve ser usado. Tem a importância que tiveram, em outros tempos, os cursos por correspondência.
Mas, insisto, não se deixe levar pelo “inveisdê”…
EAD é coisa séria.
Só que é outra coisa.
Valter Caldana
Não se confunda.
O saudável e criativo uso de apoio tecnológico no processo de ensino-aprendizagem não é EAD. Não discuta um como se fosse a outra, e vice versa.
Isto que seu filho está vivenciando é um enorme esforço de escolas e professores, e dos estudantes, para manter, com o uso de toda tecnologia disponível e acessível, as qualidades do ensino presencial. Está-se usando intensamente todas as ferramentas de apoio, que de resto em muitos casos já eram usadas. E se não eram, deveriam ser. E vai aí um puxão de orelha em quem não usava.
Porém, não perca de vista que a questão central na discussão do EAD é o “inveisdê”, ou seja, é a substituição das relações diretas, simbólicas e sensíveis de troca que se estabelecem no processo de ensino-aprendizagem por uma alimentação ao estudante de conteúdos limitados e unidirecionais de uma forma também unidirecional e limitada..
Num país pobre, enorme e carente de formação e treinamento em todas as áreas e todos os niveis, o EAD merece seu espaço, tem função estratégica e deve ser usado. Tem a importância que tiveram, em outros tempos, os cursos por correspondência.
Mas, insisto, não se deixe levar pelo “inveisdê”… EAD é coisa séria.
Só que é outra coisa.
Valter Caldana
Por onde olho leio artigos, ouço declarações e vejo pessoas bradando que cabe ao Estado nos proteger.
É muita cara de pau‼️
Da confortável (e superficial) condição de leigo curioso, percebo que nos últimos 100 anos, no campo capitalista, dois planos de recuperação econômica ‘deram certo’ no mundo.
O New Deal e o Marshall.
Um, reconstruiu os EUA depois da irresponsabilidade da ciranda das bolsas e o outro reconstruiu a Europa depois da insanidade da guerra.
Ambos baseados em maciços investimentos públicos e estatais.
Valter Caldana