Somos contra, mesmo a favor?

O Estadão volta a bater nas ciclovias, mesmo dizendo ser a favor [leia aqui].

Precisamos tomar um certo cuidado na elaboração de críticas óbvias pois a obviedade é prima-irmã da unanimidade.

Cito, de memória, alguns projetos que foram fortemente combatidos pela imprensa e setores importantes da cidade, a seu tempo (nem vou falar da vacinação de Oswaldo Cruz pois seria covardia):

. código de obras
. zoneamento
. metrô
. metrô no centro de são paulo
. pedestrianização (calçadão) em ruas fortemente comerciais
. faixas exclusivas de ônibus
. corredores exclusivos de transporte
. estacionamento sob praças e outros logradouros públicos
. ônibus articulados
. música ambiente em ônibus da cmtc
. ônibus executivo (no rio chamava frescão, se não me engano)
. parque linear na marginal
. paço municipal e parque linear na marginal
. tombamentos em geral
. enterramento do trânsito de automóveis na paulista
. piscinão
. preservação de mata ciliar de córregos urbanos
. renaturalização de córregos
. manutenção de reservas florestais
. ZEIS
. Habitação no centro
. Lei de proteção dos mananciais
. vaga para deficientes e idosos
….. outros

Fica, pois, um apelo pela politização (verificar o que interessa a quem, quais os objetivos da ação ou projeto) e pela qualificação (como faz, com que e com quem faz, onde se fez, como se fez, no que resultou) do debate, não sua partidarização.

Valter Caldana

mais sobre as faixas | a palavra do prefeito | entrevista CBN | entrevista Jovem Pan

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